Sustentar argumentos que a imprensa televisionada constrói uma realidade pertinente ao seu desejo é a questão norteadora do nosso artigo. Pois nos intriga como não há uma verdade capaz de explicitar a totalidade de um fato ou de uma situação. E o que nos é perceptível é que a imprensa inventa, cria, recria, constrói e reconstrói, uma ou várias realidades a partir de suas narrativas. São discursos produzidos por pessoas que não observam a realidade de fora, como sujeitos privilegiados, mas, antes, se inserem nela com todas as subjetividades que os compõem. As narrativas são sempre híbridas no sentido de que se articulam em uma estrutura de outras narrativas que tomam posições no discurso de quem as configura. Por tanto nos interrogamos se: O discurso da imprensa chega à sociedade sob a crista da verdade, imparcialidade e da objetividade?
Principalmente no que diz respeito ao cenário político nos questionamos por que é que a imprensa trata esse assunto de forma tão restrita, uma vez que deveria abrir espaço pra mostrar o que realmente acontece nesse universo. O que nos intriga é não entender por que a televisão de canal aberto não faz uma matéria relatando todas as versões de um fato, para que assim possamos ter autoridade sobre o assunto discutido. Para os teóricos do jornalismo, quatro fatores são mais imprescindíveis em uma notícia: novidade, proximidade, tamanho e importância. Talvez ao segundo, mais que aos outros, se deva o tratamento diferenciado da parte inicial da cobertura. Os demais pontos se tornaram subalternos à proximidade. Não a física, área, local, mas a social, aquela que é determinada por sua inserção de classe. A imprensa acredita que sabe e pode identificar o que é notícia e faz isso baseado nos ditos valores-notícia e na possibilidade de tentar entender as duas versões, como proposta para garantir a isenção necessária para o bom cumprimento do dever. Porém a imprensa, que supostamente detém uma informação que permite a ele identificar o que é notícia, produz narrativas sobre os acontecimentos de modo que elas pareçam neutras e objetivas.
Nesse caso temos a verdade dentro de certa perspectiva e a escolha do lead pode ser considerado o ponto central da objetividade. Desse modo nos intriga a questão “imparcialidade”. Essa imparcialidade achamos ser impossível, pois ao apresentar determinados fenômenos da realidade, sob a forma de notícias, a imprensa constrói novas realidades e novas situações contextuais a que a notícia remete. A compreensão de verdade, é inerente ao pensamento de uma realidade que está pronta em algum lugar e que pode ser assegurada empregando características da imparcialidade e da objetividade. Acontece que, ao buscar informações na imprensa, o sujeito nem sempre percebe de que as informações que recebe foram lidas, editadas, recortadas e selecionadas. No tocante da notícia como construção e reconstrução da realidade, é impossível essa separação, uma vez que sua produção, são elementos que ajudam na composição dessa realidade.
Reforçamos assim que a imprensa inventa, cria, recria, constrói e reconstrói, uma ou várias realidades a partir de suas narrativas, pois a construção é a falta de neutralidade. Nesse processo que se faz na imprensa, a verdade surge por um ângulo específico que traz imbricada em sua narrativa uma série de outras verdades subjetivas do sujeito que narra. Acho no mínimo estranho acreditar e defender que a imprensa se desnuda de tudo que acredita e defende para se atirar em uma observação neutra da realidade. Assim pensamos que a imprensa televisionada não observa de modo neutro ou passivo; Mas na verdade é composta por sujeitos ativos na construção dessa realidade. Logo entendemos que a imprensa é mobilização de forças, físicas, intelectuais ou morais, para atingir algum fim, orientando convicções, atitudes ou ações de grande número de pessoas para certo objetivo, criando no público uma imagem positiva ou negativa de certo fenômeno (ideia, fato, movimento ou pessoa). Assim entendemos que as notícias são passíveis a novas construções ou a novos rompimentos.
A IMPLICITUDE E A INCOERÊNCIA NA IMPRENSA TELEVISIONADA.
Sustentar argumentos que a imprensa televisionada constrói uma realidade pertinente ao seu desejo é a questão norteadora do nosso artigo. Pois nos intriga como não há uma verdade capaz de explicitar a totalidade de um fato ou de uma situação. E o que nos é perceptível é que a imprensa inventa, cria, recria, constrói e reconstrói, uma ou várias realidades a partir de suas narrativas. São discursos produzidos por pessoas que não observam a realidade de fora, como sujeitos privilegiados, mas, antes, se inserem nela com todas as subjetividades que os compõem. As narrativas são sempre híbridas no sentido de que se articulam em uma estrutura de outras narrativas que tomam posições no discurso de quem as configura. Por tanto nos interrogamos se: O discurso da imprensa chega à sociedade sob a crista da verdade, imparcialidade e da objetividade?
Principalmente no que diz respeito ao cenário político nos questionamos por que é que a imprensa trata esse assunto de forma tão restrita, uma vez que deveria abrir espaço pra mostrar o que realmente acontece nesse universo. O que nos intriga é não entender por que a televisão de canal aberto não faz uma matéria relatando todas as versões de um fato, para que assim possamos ter autoridade sobre o assunto discutido. Para os teóricos do jornalismo, quatro fatores são mais imprescindíveis em uma notícia: novidade, proximidade, tamanho e importância. Talvez ao segundo, mais que aos outros, se deva o tratamento diferenciado da parte inicial da cobertura. Os demais pontos se tornaram subalternos à proximidade. Não a física, área, local, mas a social, aquela que é determinada por sua inserção de classe. A imprensa acredita que sabe e pode identificar o que é notícia e faz isso baseado nos ditos valores-notícia e na possibilidade de tentar entender as duas versões, como proposta para garantir a isenção necessária para o bom cumprimento do dever. Porém a imprensa, que supostamente detém uma informação que permite a ele identificar o que é notícia, produz narrativas sobre os acontecimentos de modo que elas pareçam neutras e objetivas.
Nesse caso temos a verdade dentro de certa perspectiva e a escolha do lead pode ser considerado o ponto central da objetividade. Desse modo nos intriga a questão “imparcialidade”. Essa imparcialidade achamos ser impossível, pois ao apresentar determinados fenômenos da realidade, sob a forma de notícias, a imprensa constrói novas realidades e novas situações contextuais a que a notícia remete. A compreensão de verdade, é inerente ao pensamento de uma realidade que está pronta em algum lugar e que pode ser assegurada empregando características da imparcialidade e da objetividade. Acontece que, ao buscar informações na imprensa, o sujeito nem sempre percebe de que as informações que recebe foram lidas, editadas, recortadas e selecionadas. No tocante da notícia como construção e reconstrução da realidade, é impossível essa separação, uma vez que sua produção, são elementos que ajudam na composição dessa realidade.
Reforçamos assim que a imprensa inventa, cria, recria, constrói e reconstrói, uma ou várias realidades a partir de suas narrativas, pois a construção é a falta de neutralidade. Nesse processo que se faz na imprensa, a verdade surge por um ângulo específico que traz imbricada em sua narrativa uma série de outras verdades subjetivas do sujeito que narra. Acho no mínimo estranho acreditar e defender que a imprensa se desnuda de tudo que acredita e defende para se atirar em uma observação neutra da realidade. Assim pensamos que a imprensa televisionada não observa de modo neutro ou passivo; Mas na verdade é composta por sujeitos ativos na construção dessa realidade. Logo entendemos que a imprensa é mobilização de forças, físicas, intelectuais ou morais, para atingir algum fim, orientando convicções, atitudes ou ações de grande número de pessoas para certo objetivo, criando no público uma imagem positiva ou negativa de certo fenômeno (ideia, fato, movimento ou pessoa). Assim entendemos que as notícias são passíveis a novas construções ou a novos rompimentos.
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