Bem vindo ao Blog do Professor Robson Silva. Obrigado por sua visita, volte sempre.

20 de dezembro de 2011

Por uma Proposta Curricular para o 2º segmento de EJA



A Proposta Curricular para o 2º segmento da EJA parte do princípio de que a construção de uma educação básica para jovens e adultos, voltada para a cidadania, não se resolve apenas garantindo a oferta de vagas, mas, sim, oferecendo-se ensino de qualidade, ministrado por professores capazes de incorporar ao seu trabalho os avanços das pesquisas nas diferentes áreas de conhecimento e de estar atentos às dinâmicas sociais e as suas implicações no âmbito escolar. Além disso, é necessário definir claramente o papel da Educação de Jovens e Adultos na sociedade brasileira e de que modo os objetivos propostos para o Ensino Fundamental podem ser atingidos por esses alunos.
Como a Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos é construída a partir das orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais, é fundamental destacar que estes se caracterizam por:
• apontar a necessidade de unir esforços entre as diferentes instâncias governamentais e da sociedade, para apoiar a escola na complexa tarefa educativa;
• mostrar a importância da participação da comunidade na escola, de forma que o conhecimento aprendido gere maior compreensão, integração e inserção no mundo; a prática escolar comprometida com a interdependência escola – sociedade tem como objetivo situar as pessoas como participantes da sociedade – cidadãos – desde o primeiro dia de sua escolaridade;
• contrapor-se à idéia de que é preciso estudar determinados assuntos porque um dia eles serão úteis; o sentido e o significado da aprendizagem precisam estar evidenciados durante toda a escolaridade, de forma a estimular nos alunos o compromisso e a responsabilidade com a própria aprendizagem;
• explicitar a necessidade de que os jovens e os adultos deste país desenvolvam suas diferentes capacidades, enfatizando que a apropriação dos conhecimentos socialmente elaborados é base para a construção da cidadania e da sua identidade e que todos são capazes de aprender; mostrar que a escola deve proporcionar ambientes de construção dos seus conhecimentos e de desenvolvimento de suas inteligências, com suas múltiplas competências;
• apontar a fundamental importância de que cada escola tenha clareza quanto ao seu projeto educativo, para que, de fato, possa se constituir em unidade com maior grau de autonomia, e que todos que dela fazem parte possam estar comprometidos em atingir as metas a que se propuseram;
• ampliar a visão de conteúdo para além dos conceitos, inserindo procedimentos, atitudes e valores como conhecimentos tão relevantes quanto os conceitos tradicionalmente abordados;
• evidenciar a necessidade de tratar de temas sociais urgentes – chamados Temas Transversais – no âmbito das diferentes áreas curriculares e no convívio escolar;
• apontar a necessidade do desenvolvimento de trabalhos que contemplem o uso das tecnologias da comunicação e da informação, para que todos, alunos e professores, possam delas se apropriar e participar, bem como criticá-las e/ou delas usufruir;
• valorizar os trabalhos dos docentes como produtores, articuladores, planejadores das práticas educativas e como mediadoras do conhecimento socialmente produzido; destacar a importância de que os docentes possam atuar com a diversidade existente entre os alunos e com seus conhecimentos prévios como fonte de aprendizagem de convívio social e meio para a aprendizagem de conteúdos específicos.
A formação para o exercício da cidadania – eixo condutor dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental – é também a linha mestra da Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos apresentada. São essas definições que servem de norte para o trabalho das diferentes áreas curriculares que estruturam o trabalho escolar: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira, e também para a abordagem das questões da sociedade brasileira, como aquelas ligadas a Ética, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo ou a outros temas que se mostrem relevantes.

Célia Maria Carolino Pires – PUC/SP
Maria Cecília Condeixa – Especialista em Ciências Naturais
Maria José M. de Nóbrega – Especialista em Língua Portuguesa
Paulo Eduardo Dias de Mello – Especialista em História e Geografia

A língua Portuguesa na Eja.



Os cursos destinados à Educação de Jovens e Adultos devem oferecer a quem os procura a possibilidade de desenvolver as competências necessárias para a aprendizagem dos conteúdos escolares, bem como a possibilidade de aumentar a consciência em relação ao estar no mundo, ampliando a capacidade de participação social, no exercício da cidadania. Para realizar esses objetivos, o estudo da linguagem é um valioso instrumento.
Qualquer aprendizagem só é possível por meio dela, já que é com a linguagem que se formaliza todo conhecimento produzido nas diferentes disciplinas e que se explica a maneira como o universo se organiza.
O estudo da linguagem verbal traz em sua trama tanto a ampliação da modalidade oral, por meio dos processos de escuta e de produção de textos falados, como o desenvolvimento da modalidade escrita, que envolve o processo de leitura e o de elaboração de textos.
Além dessa dimensão mais voltada às práticas sociais do uso da linguagem, o estudo da linguagem envolve, também, a reflexão acerca de seu funcionamento, isto é, dos recursos estilísticos que mobiliza e dos efeitos de sentido que produz. Participamos de um mundo que fala, escuta, lê, escreve e discute os usos desses atos de comunicação. Para compreendê-lo melhor, é necessário ampliar competências e habilidades envolvidas no uso da palavra, isto é, dominar o discurso nas diversas situações comunicativas, para entender a lógica de organização que rege a sociedade, bem como interpretar as sutilezas de seu funcionamento. A tarefa de ensinar a ler e a escrever e tudo que envolve a comunicação favorece a formação dessa estrutura de pensamento específico e ajuda a desenvolver as habilidades que implicam tal competência. O trabalho com a oralidade e a escrita anima a vontade de explicar, criticar e contemplar a realidade, pois as palavras são instrumentos essenciais para a compreensão e o maravilhamento.
Em uma série de circunstâncias, a necessidade do uso da linguagem se manifesta: da leitura do nome das placas à leitura de jornais, textos científicos, poemas e romances; da elaboração de um bilhete à comunicação e expressão de pensamentos próprios e alheios. Daí a importância de um curso que permita ao aluno da EJA ter uma experiência ativa na elaboração de textos, um curso que discuta o papel da linguagem verbal, tanto no plano do conteúdo como no plano da expressão. É importante que o aluno perceba que a língua é um instrumento vivo, dinâmico, facilitador, com o qual é possível participar ativamente e essencialmente da construção da mensagem de qualquer texto. As experiências conseguidas por meio da escuta e da leitura de textos, bem como do freqüente exercício de expressar idéias oralmente e por escrito, são grandes fontes de energia que impulsionam novas descobertas, elaboração e difusão de conhecimento. Um texto, como a decifração de qualquer ato de comunicação, é, antes de tudo, uma prática social que se dá na interação com o outro. Conscientizar o aluno da EJA sobre esse processo, tarefa da área de Língua Portuguesa, é estabelecer a cumplicidade entre ele e a palavra.

19 de dezembro de 2011

Expressões em inglês mais utilizadas no final de ano.


Este costuma ser o momento de tirar férias e descansar bastante. Sair com os amigos, viajar, levantar tarde e ainda poder ficar a noite toda na Internet são algumas das “atrações” típicas do final do ano.
É uma época de dar um tempo, de deixar de lado as obrigações de todos os dias e se divertir. A programação dos canais de TV fica muito mais agradável, as propagandas de rua com temas de Natal nos lembram diariamente que é uma época especial, uma época de comemorações e confraternização.
Os preparativos para as festividades nos dias 24 e 31 movimentam o mercado de comidas e bebidas – as pessoas realmente vão às compras. A ceia de Natal e a passagem do ano são caracterizadas por muita comida e bebida, além das decorações que dão um toque especial em tudo isso.
Outro item marcante dessa época é a troca de presentes, que muitas vezes acontece em forma de amigo secreto em reuniões de família e também entre colegas de trabalho. Confiram agora algumas das expressões em inglês mais utilizadas nos finais de ano.
1. Tirar férias: take a vacation
Ex.: I take a vacation in December. [Eu tiro férias em dezembro.]
2. Ficar a noite toda na Internet: stay up all night on the Internet
Ex.: I’m on vacation. I can stay up all night on the Internet. [Eu estou de férias. Posso ficar a noite toda na internet.]
3. Dar um tempo (fazer uma pausa): take a break
Ex.: I decided to take a break from college and do some traveling. [Eu decidi dar um tempo para a faculdade e viajar um pouco.]
4. Recesso de natal: Christmas break
Ex.: How long is the Christmas break this year? [Qual a duração do recesso de natal este ano?]
5. Divertir-se: have fun
Ex.: Let’s have fun and enjoy Christmas time. [Vamos nos divertir e aproveitar a época de Natal.]
6. Ir às compras: go shopping
Ex.: We go shopping two days before Christmas. [Nós vamos às compras dois dias antes do natal.]
7. Ceia de natal: Christmas dinner
Ex.: The Christmas dinner will be on the farm. [A ceia de natal vai ser na fazenda.]
8. Trocar presentes: exchange presents
Ex.: People exchange presents and celebrate. [As pessoas trocam presentes e comemoram.
Vale lembrar que para dizer “feliz natal” em inglês, você pode usar “merry Christmas” ou “happy Christmas”. A opção com “merry” é a que mais vejo, apesar de “merry” ser um termo muito menos usado do que "happy" em outros contextos hoje em dia. Para dizer "papai noel" existem duas opções: "Santa Claus" (comum em qualquer lugar) e "Father Christmas"(comum no Reino Unido). Para falar “feliz ano novo”, use “happy new year”.

17 de dezembro de 2011

Dicas de Inglês

Quando “before” não significa “antes”‏

 

1. before = antes
É o mais conhecido de todos os significados de “before”.
Please call her before leaving. [ Por favor ligue para ela antes de sair ]
É usado também em alguns casos como “anteontem” (the day before yesterday) e “em algum momento no passado”, Ex.: Have we met before?  (Já nos vimos alguma vez?)

2. before = diante de, na frente de
He stood before the priest and started to cry. [ Ele parou diante do padre e começou a chorar. ]
Everything happened before my eyes. [ Tudo aconteceu diante dos meus olhos. ]
Don’t put the cart before the horse. [ Não coloque a carroça na frente dos bois. (Provérbio) ]

3. before = pela frente, à frente
Stop complaining about what is already over. You have a whole life before you. [ Pare de reclamar sobre o que já passou. Você tem a vida toda pela frente. ]

4. before long (expressão fixa) = logo
They married in February and before long she got pregnant. [ Eles se casaram em fevereiro e logo ela engravidou. ]

5. before = perante
Bem semelhante ao “diante de”, mas normalmente usamos “perante” em contextos mais formais.
He had to swear before the judge. [ Ele teve que jurar perante o juiz. ]
O colega Tiago Catelam postou no fórum um vídeo bem curtinho que nos mostra um exemplo de uso com este sentido. Envie nos comentários a tradução da frase onde aparece “before”.

Aprendi...



“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto; Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare

15 de dezembro de 2011

Apresentação do Projeto Expressão Escrita

O projeto “Expressão Escrita” é uma tentativa de resgatar o gosto pela escrita, entendendo que essa modalidade está presente na vida do sujeito e que cumpre papel tão importante na formação de uma pessoa. O projeto abordou apenas dois tipos de textos, “Poesias” e “Contos”. O projeto foi desenvolvido pelo professor Robson Silva e pelos alunos do 6º, 7º, 8º e 9º ano de Teotônio Vilela da Escola Fundamental Graciliano Ramos - modalidade “EJA – II segmento - 2011.